Desabafo Técnico: Decodificando Pessoas

Subir de desenvolvedora back-end para coordenadora de TI pode parecer só vantagens–maior visibilidade, mais “gente te dando oi no corredor”. Mas pensa, PENSA em 23 chats no Teams, cada um em bold, gritando “VOCÊ ESTÁ IGNORANDO ALGUÉM”. Ah, pois então.
Ser desenvolvedora é dominar a lógica, loops, funções… Posso falar em NodeJS, Java e até mesmo Pascal. Mas agora, ser coordenadora é fazer a engenharia reversa: decifrar o código das relações humanas e da gestão de tempo e pessoas. #ÇOCORR
Aqui, ser multitask não é opção, é lei. Cada notificação é um mini teste: decidir quem precisa de ti primeiro, qual incêndio apagar agora e como não deixar a peteca cair. Adaptabilidade é o que há, e posso garantir que é um aprendizado que vale cada segundo.
Priorizar virou o novo hobby. Decidir o que resolver naquele momento e o que tem que esperar–e otimizando o processo– é bastante satisfatório. E embora o começo possa parecer caótico, cada decisão acertada te aproxima de se tornar não apenas um líder técnico, mas um líder de pessoas.
Alternar entre e-mails, mensagens, reuniões e, claro, manter o código fluindo, virou o novo normal. E, acredite, isso te transforma em alguém que não só lidera, mas que também cria uma cultura de equipe na qual todos querem fazer parte. E é sobre né? Mais do que lidar com um mar de chats não lidos, é sobre transformar essa nova enxurrada de tarefas em uma oportunidade de se mostrar, crescer e saber que, além de programar, eu consigo ajudar e inspirar as pessoas.
backend career desabafo técnico desenvolvimento liderança pessoas